Existem palavras bonitas, perfeitas, felizes, rechonchudas, escandalosamente alegres, carinhosas, encorajadoras. Há aquela que expressam amizade, compreensão, amor, paixão, gratidão, bondade, compaixão, fraternidade. E as que expressam perdão? Nossa, essas são de uma importância ímpar! Existem até as gordinhas; e as magras também. Isso para falar apenas daquelas que são positivas. Hoje temos umas novatas, que vieram com as novas tecnologias, e que exigem de nós uma adoção sem reservas. Nem podemos “deletá”-las” porque estão incorporadas ao nosso viver como se fossem tatuadas na nossa pele. Circulamos no meio delas, com elas, por elas... E nem podemos contá-las todas. Nem delas reclamar. Afinal, nós as criamos.
Mas, nesse imenso universo de palavras, uma delas se nos impõe com uma poderosa força mística: “Natal”. Ela suscita os mais profundos sentimentos cristãos e ultrapassa todas as fronteiras terrestres. Está presente em milhões de corações e nem pergunta de onde somos, a que grupo pertencemos ou que religião professamos. Ela é tão poderosa que se coloca, soberana, acima de quaisquer convenções criadas pelo homem. Só pode ter sido inventada por alguma divindade. Ultrapassou séculos e é revivida a cada ano numa esfera de pura magia, quando todos os espíritos se elevam para relembrar a cristandade..
“Natal”, abre portas, corações... Tem o cheirinho de ternura e o calor de solidariedade; encerra no âmago, o sentimento maior da humanidade: o amor.
“Natal”. Paira sobre o Planeta uma promessa de fé...
Elba Gomes
Elba Gomes