sábado, 26 de fevereiro de 2011

Eventos - Grupo Virtù


        Um momento de pura magia. Um espetáculo que encanta crianças e adultos. O grupo Virtù, composto de  jovens talentosos sob a  coordenação de Fernanda Pacini. Na noite de sexta-feira, 25, o espetáculo  que foi dedicado à Casa de Autores. além de várias histórias infantis, das memórias dos atores e das memórias contadas pelo grupo, o texto do espetáculo teve como principal inspiração alguns livros da Casa de Autores adaptados ao roteiro e que, não só definem a estética plástica  do espetáculo bem como trazem à tona a ludicidade da criança à peça.

           O local é pequeno, aconchegante.  Você entra e se sente numa casinha acolhedora. Em cada canto um mimo: um palhacinho aqui; um bonequinho ali... E, para recepcionar o publico, o grupo tocava música ao vivo.
                                                                    
    




SINOPSE - Uma surpreendente contação de histórias em que os atores misturam narração, encenação, manipulação de bonecos e música ao vivo para dar vida à história de um menino.
                                                                          
     












O garoto, em um dia como todos os outros, vai brincar e se surpreende com a descoberta de uma amizade com uma pessoa que nem era tão nova assim.
                                                                     
 E naquele dia percebe como o medo, o tempo, a amizade, a memória podem ser diferentes de um momento para o outro e que tudo depende da forma como a gente vê as pessoas e as coisas.


            É realmente imperdível o espetáculo! Os adultos se esqueceram de que eram adultos e as crianças presentes viveram momentos mágico e riram-se às gargalhadas, além de interagirem com os atores.

            A Presidente da Casa de Autores, Íris Borges  e a Vice-diretora, Vera Lúcia Dias, estavam lá. Valeu muito e nós só temos a agradecer ao Grupo Virtù por esse presente não só inusitado como precioso.
    
A temporada vai de 19 de fevereiro a 30 de março, aos sábados e domingos, às 17h30, na Escola Teatral Confins-Artísticos - E.T.C.A. - SCRLN - Bloco C - Loj 05 (Rua da oficinas).

Ingressos:
R$ 20,00 – Inteira
Meia para estudantes, classe artística, idosos e professores.


                                              



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

De olho nos livros

             Quem já brincou de telefone sem fio? Todos nós, não é mesmo? Mas ver essa brincadeira materializada num livro sem palavras e que coloca toda a carga semântica da brincadeira nas imagens é uma coisa de encher os olhos e alimentar o espírito. "Telefone sem fio" é, sem dúvida,  um livro com personalidade.

            O autor, Ilan Brenman conta como e onde surgiu a ideia do livro. E que entregou a tarefa de transformar as ideias em imagens ao ilustrador Renato Moriconi, cujo trabalho  transpira maestria. A Companhia das Letrinhas fez um trabalho editorial primoroso e o resultado foi essa bela surpresa.

            Os personagens desfilam pelo livro: um pirata, um coringa, um rei, um índio, um lobo, um cachorro,  um papagaio...  e tantos outros. Todos brincam de telefone sem fio.  Um desafio à interpretação da linguagem gestual e  um trabalho instigante para o desenvolvimento da imaginação do leitor. O que será que eles cochicham?

            Leia o livro!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Colaboração do blog "Margens da Cultura"

Vem pra cá!

A Degustação, evento realizado pela E.T.C.A. - Escola Teatral Confins-Artísticos, desde 2008, se caracteriza por um evento que une a Arte e a Gastronomia. E proporciona à escola abrir suas portas para que o público possa fruir um produto artístico, seja ele cênico, musical ou visual, acompanhado de um conjunto harmonioso da alta gastronomia. Assim, a sede serve como ponte de interação do público com o espaço.
Caixa de Memórias é o novo projeto do VIRTÙ - Confraria Teatral, fundado em 2020, conhecido por apresentar trabalhos questionadores, que tem como principal característica a busca pela experimentação.

Observando a necessidade da formação de platéia e leitores, o grupo decidiu montar seu primeiro espetáculo infantil. O espetáculo apresenta uma contação de histórias que aborda a relação de duas gerações bem distintas. São abordados temas sensoriais, históricos e regionais, dialogando com as características e particularidades brasilienses. Valorizando e respeitando o idoso com o intuito de incentivar a relação entre gerações diferentes.Caixa de Memórias é um espetáculo que usa, para trazer o lúdico à cena, contação de histórias, bonecos de manipulação direta, manipulação de objetos inanimados, música ao vivo, coreografia cênica e imagens vocais provocando a imaginação e criatividade na criança.

Além de várias histórias de livros infantis, das memórias dos atores e das memórias contadas pelos pais e avós dos membros do grupo, o texto do espetáculo teve como principal inspiração diversos livros da CASA DE AUTORES adaptados ao roteiro e que, não só definem a estética plástica do espetáculo bem como trazem à tona a ludicidade da criança à peça.
SINOPSECaixa de Memórias é a história de um garoto que, em um dia como todos os outros, vai brincar e se surpreende ao descobrir uma nova amizade com uma pessoa que nem é tão nova assim.

Ao escutar uma conversa de seus pais, o menino descobre que sua mais nova amiga havia perdido a memória, pensando que ela devia estar muito triste, o menino resolveu juntar memórias para presenteá-la.

E foi através dos objetos juntados pelo menino que sua amiga se recordou de diversas histórias que marcaram sua infância e juventude.

E neste dia, percebe como o medo, o tempo, a amizade e a memória podem ser diferentes de um momento para o outro e tudo depende da forma que a gente vê.
FICHA TÉCNICA – Caixa de MemóriasTexto: VIRTÙ - confraria teatral.
Direção: Carina Ninow
Elenco: André Vechi, Fernanda Pacini, Maysa Carvalho, Pedro Miranda.
Trilha Sonora e Direção Musical: Pedro Miranda.
Figurino: André Vechi, Anne Vechi
Bonecos: Maysa Carvalho
Cenário e acessórios: VIRTÙ - Confraria Teatral, Anne Vechi e Wilsy Carioca.
Orientação Cênica: Gustavo Reinecken
Produção: Fernanda Pacini

SERVIÇOEvento: 1º DEGUSTAÇÃO PARA CRIANÇAS.
Espetáculo: Caixa de Memórias

Período: de 19 de fevereiro a 20 de março
Sábados e Domingos
Às 17h30

Endereço: SCLRN 711 Bloco C Loja 05
Preço: R$ 20,00 (meia para classe artística, estudantes, idosos e professores)
Classificação Indicativa: LIVRE para todos os públicos

Informações: (61) 82029339 begin_of_the_skype_highlighting (61) 82029339 end_of_the_skype_highlighting ou (61) 96796713 begin_of_the_skype_highlighting (61) 96796713 end_of_the_skype_highlightinggrupovirtu@gmail.com
www.youtube.com/user/grupovirtu

(Postado em www.margensdacultura.blogspot.com/ por Tatiana Oliveira)

A magia da poesia


Girassol

Todo mundo me dizia
Que o lindo girassol
Assim era chamado
Porque gostava do sol

Um dia fui conversar
Com aquela flor amarela
- Girassol, conte a verdade
Você gira em torno do sol?

E antes que a flor falasse
Linda como aquarela
O sol saiu de uma nuvem
E respondeu cheio de amor:
- Eu é que acompanho a flor
Pois sou apaixonado por ela

Elba GGomes

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Colaboração do blog "Margens da Cultura"

Postado pela Professora Eva Pereira


Não se engane o leitor de O professor e a literatura: para pequenos, médios e grandes com o tamanho aparentemente pequeno do volume. Se a última página do livro de Ligia Cademartori ostenta o número 127 e a adequação editorial e mercadológica a uma série (Conversas com o professor) dão a impressão de ser essa uma obra de introdução simples a um tema recorrente nos debates sobre o papel da escola na formação do leitor literário, a menção a três tipos genéricos de destinatário – do próprio livro ou da literatura em geral? – é apenas a primeira amostra da capacidade que tem a autora de multiplicar os propósitos, explicitando a natureza e as funções sociais da literatura, e de fazer uma consciente, mas entusiasmada, defesa da leitura.


Assim, à medida que lemos a obra, somos encaminhados para uma conversa descontraída e prazerosa com uma leitora apaixonada e atenta, uma professora militante e especializada em literatura e em mediação da leitura, uma tradutora às voltas com os dilemas próprios de quem transita por línguas e culturas, uma adaptadora de textos clássicos preocupada em entender os propósitos e a história da criação e da recepção do texto original para preservar o máximo possível o essencial da obra de onde parte, uma crítica literária atuante que não se exime do julgamento das obras literárias, dos usos da literatura na escola e na sociedade em geral, denunciando as limitações e perigos dessa mesma sociedade. Melhor ainda: deparamo-nos com a literatura, essa arte que atua na “contramão” dos discursos instrumentalizados e burocratizados e que exige a dedicação do leitor – a transformação do tempo livre em “tempo livro”.

Para tanto, além de recolher exemplos das histórias de leitura de vários escritores e de vários personagens de livros célebres e de problematizar os modos de apresentação da literatura na escola, a autora disserta sobre a natureza e o lugar da literatura infantil e da literatura juvenil, expõe análises de textos clássicos e contemporâneos de indiscutível valor literário e organiza uma espécie de compêndio ou guia de leitura para o professor-leitor. Além disso, Ligia Cademartori faz a caracterização e a história dos diferentes gêneros literários – os contos de fadas, as histórias de aventuras, a novela picaresca e o conto policial – e dedica uma seção inteira ao “gênero difícil” da poesia.

Curiosamente, a seção sobre a poesia é a terceira e última parte do livro, aquela que, seguindo a lógica anunciada na capa, seria destinada aos grandes. Terminar falando de poesia infantil, de jogos verbais, de parlendas e adivinhas – textos aparentemente para pequenos leitores –, e acrescentar um último capítulo de defesa da literatura e da leitura frente a uma sociedade que promove a recusa e a dificuldade da tarefa (“Ler na era do consumo”) são outras das provocações de Ligia, ou melhor, outros luxos de seu livro, e uma forma de manter aberta a porta do diálogo.

Eva Pereira

Professora de Literatura


Ligia Cademartori é ensaísta e tradutora. O livro O professor e a literatura: para pequenos, médios e grandes recebeu, em 2010, o prêmio Cecília Meireles - O Melhor Livro Teórico. Como tradutora, integra a Lista de Honra do IBBY – International Board on Books for Young People. Nascida no Rio Grande do Sul, é moradora de Brasília desde 1984. Doutora em Teoria da Literatura, foi professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e da Universidade de Brasília (UnB). Outras obras suas que discutem a relação entre criança, literatura e educação: A criança e a produção cultural (Mercado Aberto, 1982); O que é literatura infantil (Brasiliense, 1986); Literatura infantil: autoritarismo e emancipação (Ática, 1987); A formação do leitor: o papel das instituições (Moderna, 1994); Literatura infantil: políticas e concepções (Autêntica, 2008).

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

De olho nos livros

"Mediação de leitura – Discussões e alternativas para a formação de leitores"

           O livro, organizado por Fabiano dos Santos, José Castilho Marques Neto e Tania M. K. Rösing, editado pela Global, é o resultado de trabalhos de experiências e pesquisas realizadas por educadores engajados há  muito na missão de formar leitores e, por isso mesmo, se constitui um importante instrumento para quem trabalha no campo da mediação de leitura.
           É auspicioso saber que o Brasil de hoje está preocupado com a formação de leitores que têm na leitura um passaporte para o exercício da democratização da leitura.
         Na orelha do livro, pode-se ler:
         “ A obra, em seu conjunto, assume um caráter inédito como proposta que, a partir de diferentes visões, busca promover abordagens inter, multi e transdisciplinares oferecendo importante fundamento teórico e prático para a realização efetiva de ações de mediações de leitura.
          Os organizadores combinaram com maestria o rigor científico, a criatividade e o comprometimento com o estado atual da leitura no Brasil para construir este volume original. Os professores Fabiano dos Santos Piuba, José Castilho Marque Neto e Tania Maria Kuchembeker Rösing têm ampla experiência na área e conhecem, como poucos no Brasil, os desafios que estão postos para garantir que os processos de inclusão social que vivenciamos seja também um processo de inclusão cultural e de emancipação de grupos e indivíduos.”
          Se queremos ser mediadores de leitura, temos que ler sobre o assunto, estudar, pesquisar, abraçar a causa com muita garra; somente dessa forma, poderemos engrossar as fileiras dos que querem fazer do Brasil, um país de leitores.
         Gostaríamos de que os que se debruçassem sobre esse livro, postassem suas opiniões para que pudéssemos socializar as diversas observações

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Casa de Autores - imersão

A Casa de Autores, de Brasília, promoveu sua“Imersão” anual, evento dedicado a um balanço geral sobre suas atividades, sua filosofia, sua missão. Tudo aconteceu de 04 a 06 deste mês, num hotel-fazenda. O evento foi conduzido pela escritora e presidente da Casa, Íris Borges.


Nosso colega e esritor Eduardo Loureiro, que também é astrólogo, fez uma atividade de interpretação do mapa astral de cada participante,   com foco em escrita.







Um momento gratificante deveu-se à palestra proferida pela escritora e professora Margarida Patriota que, com muita propriedade e fluidez, discorreu sobre o tema "O que é literatura?" Foi um presente precioso para todos.



O encontro foi muito efetivo e conduzido com muita objetividade. O balanço final  foi positivo e, com certeza, grupo saiu mais fortalecido para desenvolver suas atividades enquanto escritores e enquanto mediadores de leitura em prol de um Brasil com "mais" leitores e com "mais" oportunidades para que "mais" crianças possam se inserir na sociedade letrada.
Uma das "ratinhas", Raquel Ferreira, escritora, contou a história "Casa Perquena", de Ângela Lago, que nos encantou demais. Foi uma performance digna de nota, com a participação de todos; uma atividade interativa que prendeu nossa atenção.
Como membro da Casa de Autores, sinto-me mais integrada, com mais garra e com “mais” vontade de fazer “mais.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

De olho nos livros


“A separação”, de Pascale Francotte, traduzido por Rodrigo Villela, é um livro-poema. Ele narra as impressões de uma criança que se depara com o problema da separação dos pais e tem que processar essa experiência para que sobreviva emocionalmente. Da insegurança ao medo, absorve as mudanças até que um novo equilíbrio se estabeleça. Isso se comprova em seu depoimento final: “Por isso, no final das contas, é o melhor para nós três.”
 As ilustrações, do próprio autor, são tão diáfanas quanto as emoções do menino e acompanham o toque de poesia que permeia todo o livro.
 O livro integra a coleção Comboio de Corda, que procura favorecer o contato da criança e do jovem com diferentes gêneros textuais.
 Pascale Francotte mora em Nivelles, Bélgica. Ela é professora de matemática e participou de cursos de imagem narrativa no ateliê da renomada ilustradora belga Dominique Maes.