Foto de Ana Póvoas
A Flipiri tem momentos mágicos dentro da magia maior:despertar o gosto pela leitura, abraçar a cultura e viver momentos prazerosos. Um desses momentos mágicos foi a “Revoada de pipas” que aconteceu no dia 12 de maio, no largo da Casa de Câmara e Cadeira, na beira do rio.
Durante alguns dias que antecederam a 3ª Flipiri, os alunos das escolas públicas de Pirenópolis prepararam pipas que voariam pelos céus. Até aí, nada de mais. Como a homenageada da Festa foi a poeta Cora Coralina, a idéia foi que os alunos escolhessem poemas da autora goiana e de outros poetas (que foram trabalhados em sala de aula) e que esses poemas fossem colados às pipas.
O resultado foi surpreendente: em cada escola visitada pelos escritores havia pipas e mais pipas prontas, à espera de decolar com seus poemas. Foi muito lindo mesmo ver aquele bando de alunos fora das salas de aula, ao mesmo tempo apresentando seus trabalhos e soltando, além das pipas, sua imaginação de meninos leves, e soltos. E muitos de nós, a morrer de inveja (boa) querendo soltar pipas e voltar a ser crianças. É claro que Vera empinou também uma pipa. Foi muito legal
Vera Lúcia Dias soltando Pipa
Foto de Ana Póvoas
E foi nesse ambiente de pura magia que Vera Lúcia Dias lançou seu mais recente livro ”Céu, vento e pipa “, ilustrado por Cláudio Martins e editado pela Dimensão.
Vera Lúcia Dias pertence à Casa de Autores, de Brasília, e tem uma característica marcante: colocar nos seus livros as coisas simples da vida das crianças, numa linguagem poética, despojada de rebuscamentos e com um poder de síntese magistral.
O livro é dedicado a ”todo mundo que sabe que pode voar”